Política Identitária da Humana Mente para inclusão formativa baseada em vulnerabilidade funcional relevante.

Na Humana Mente, acreditamos que o conhecimento não é um privilégio — é um direito humano estruturante.

Por isso, assumimos publicamente uma política identitária chamada Acesso com Propósito:
uma forma consciente, ética e estruturada de garantir que pessoas em situação de vulnerabilidade funcional relevante possam aceder aos nossos programas de formação.

Não olhamos apenas para currículos.
Olhamos para vidas.

O que consideramos 

vulnerabilidade funcional relevante?

Consideramos vulnerabilidade funcional relevante qualquer condição de vida que comprometa significativamente a estabilidade emocional, social, económica ou identitária da pessoa, e que possa beneficiar de forma estruturante de uma Formação que propomos. 

Pode incluir, entre outros:

– desemprego prolongado
– doença física ou mental com impacto funcional severo
– luto recente ou prolongado com impacto funcional 
– instabilidade financeira grave
– rutura familiar ou conjugal severa
– monoparentalidade em situação de fragilidade
– situação de violência doméstica, abuso ou vitimização relacional
– migração ou deslocação forçada
– isolamento social e/ou geográfico significativo.

A presença de um fator desta lista não garante atribuição de bolsa.
A ausência de um fator desta lista não exclui uma candidatura.

Esta lista não é fechada. A vida não cabe em rótulos.

Como funcionam as bolsas?

Em cada edição dos cursos TDHC e TGRH (ou outros que venhamos a propôr) são reservadas vagas para:

– bolsas integrais (100%)
– bolsas parciais (50% a 70%)
– bolsas solidárias (com parceiros institucionais)

O número de bolsas é limitado por edição.


Como são selecionadas as candidaturas?

A seleção é baseada em 5 critérios:

  1. Grau de vulnerabilidade funcional

  2. Clareza de projeto de vida e formativo

  3. Compromisso e disponibilidade real

  4. Ter 18 anos ou mais

  5. Adequação ao perfil da formação.

A decisão é sempre feita por avaliação integrada, não por julgamento pessoal.


O que esperamos de quem recebe uma bolsa?

A bolsa é um pacto de responsabilidade.

Exige-se:

– participação regular
– compromisso ético
– respeito pela comunidade
– uso íntegro da formação.

Bolsas não são favores. São investimento humano.