
Reintegração Após-Doença
Reabilitação Emocional nas Fases de Readaptação Pós-AVC
A recuperação de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) vai muito além da estabilização médica ou da reabilitação física. Após o evento agudo, muitos pacientes enfrentam um impacto profundo na sua identidade, autonomia, função cognitiva e estado emocional — com alterações no humor, ansiedade, frustração, vergonha, perda de iniciativa ou sentimentos de inutilidade.
Esta consulta especializada oferece apoio clínico na fase de readaptação à vida, ajudando a reintegrar o corpo, a mente e o afeto, num momento em que a pessoa pode sentir-se isolada, confusa ou emocionalmente vulnerável. Com efeito, a Neurociência Clínica permite compreender as alterações no funcionamento do sistema nervoso após um AVC e atua nos processos de reorganização emocional, autorregulação neurovegetativa e reintegração funcional da identidade.

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Em que casos a Neurociência Clínica pode ajudar?
Após AVC isquémico ou hemorrágico, quando há alterações de humor, apatia, ansiedade ou labilidade emocional persistente; quando há sentimento de despersonalização ou desorientação após o evento.
Nos quadros após-AVC em que há alterações cognitivas.
Nas dificuldades dos pacientes em lidarem com perdas funcionais, dependência ou impacto familiar.
Nos casos de pacientes com défices cognitivos leves associados a sofrimento afetivo, ou quando há necessidade de reconstruir sentido de vida e identidade aapós o AVC
Na necessidade de apoio emocional para familiares / cuidadores em processos de adaptação.
Reabilitação Emocional nas Fases de Readaptação das Doenças Complexas
A alta médica nem sempre coincide com a verdadeira recuperação. Após o fim dos tratamentos ou a estabilização clínica, muitas pessoas enfrentam uma nova fase de readaptação marcada por cansaço persistente, alterações cognitivas, vulnerabilidade emocional ou dificuldade em retomar o equilíbrio da vida diária.
Esta intervenção clínica foca-se na reintegração emocional, comportamental e neurofuncional de pacientes que viveram experiências médicas intensas — como cirurgias complexas, doença oncológica, cardíaca ou neurológica — e que, apesar da remissão, continuam a lidar com sintomas invisíveis, medo de recaída, alterações identitárias ou perda de referências internas.
Com base na neurociência clínica, são trabalhadas estratégias de autorregulação do sistema nervoso, reorganização afetiva, reestruturação de rotina e reconstrução simbólica do corpo e da vida após a doença.

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Em que casos a Neurociência Clínica pode ajudar?
Pessoas em fase de pós-tratamento oncológico, cardíaco, neurocirúrgico ou após internações longas e desgastantes.
Sintomas persistentes após a alta: fadiga crónica, insónia, bloqueios emocionais, alterações de humor ou dificuldades cognitivas.
Sensação de não "voltar a ser quem era", medo do futuro, dificuldade em retomar relações, trabalho ou relações de intimidade.
Necessidade de compreender a experiência da doença, restaurar a confiança no corpo e reconstruir sentido pessoal e funcional.
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